quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os serviços de Telefonia

Está cada vez mais difícil.

Se, um dia, precisares de alguma coisa junto à operadoras de telefone (e quem não precisa?) prepare-se!

Estas empresas montaram tamanha parafernália que ficou praticamente impossível resolver problemas de maneira rápida e segura.

A solução de qualquer questão torna-se um calvário, regado à muita incompetência e falta de consideração.

Você liga para um call center e fica esperando (aquela lei do um minuto já era, aliás desde a criação), quando consegue falar com alguém normalmente tens que repetir todos os dados que o sistema pede que tu digites lá no começo da ligação. Mas isso é só o começo.

Atendentes extremamente mal preparados são os responsáveis pela solução do teu problema. Pessoas que não passaram por qualquer treinamento (pelo menos é o que parece), tamanha a falta de intimidade com o próprio trabalho. Sem falar no barulho que se houve ao fundo. Parece que estão em uma boate, e não em uma sala que deveria ser tranquila, pois teoricamente só haveria pessoas falando ao telefone. São risadas, conversas, etc.

E, depois de tudo isso, de ficares às vezes meia hora no telefone (liguei para a OI ontem e fiquei 38 minutos), tens que ouvir que há um prazo de 3, 5, 10 ou mais "dias úteis" para a solução do problema.

É impossível que, no mundo em que vivemos atualmente, tenhamos que esperar tanto tempo pela solução de problemas simples, como a transferência de uma linha, ou a mudança de um plano. Três dias úteis são uma eternidade no nosso mundo de hoje.

Só para exemplificar, outro dia pensei em mudar meu plano de TV por assinatura (SKY) e fiz tudo na internet, parado em frente à TV. Amigos me disseram que eu poderia fazer assim, pois ia me surpreender. Coloquei em um canal que era fechado pra mim e esperei. Quando concluí o atendimento, o plano mudou INSTANTANEAMENTE, na hora, em um piscar de olhos. O canal abriu na hora que dei o OK. Impressionante!

E aí? A SKY é muito melhor que uma operadora de telefone ou somente oferece o MÍNIMO que seus clientes esperam? Não estou fazendo propaganda, mas falando daquilo que conheço.

Aqui na minha região há ainda uma questão que piora tudo: não há concorrência na telefonia fixa.

Aí é um Deus nos acuda.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

40 vezes Inter! Campeão Gaúcho 2011!

E o título ficou com a gente!

Confesso que nem eu acreditava mais.

Depois do jogo do Beira Rio na semana passada, onde tomamos 3 a 2, acho que nem o colorado mais esperançoso poderia esperar uma reação tão espantosa como a de ontem.

Ainda mais com o jogo começando daquela maneira. Fomos sufocados por 20 ou 25 minutos. O coração sofreu, cara...

Não sei se o Falcão errou na escalação, como muitos comentaristas disseram (inclusive falando em "invenções", "adaptações"...), ou se os jogadores estão tão acostumados a jogar de um jeito que não assimilam as mudanças, mas a verdade é que estava um horror. Poucas vezes vi um time tão perdido em campo como aquele Inter, e temi pelo pior.

Quando Lúcio apareceu sozinho na frente do Renan e marcou o 1 a 0 para eles parecia o começo do fim. Logo depois o Renan fez uma defesaça em chute do Viçosa (aliás, ele sumiu depois).

Aí veio o dedo do treinador (que expressão ultrapassada heim?).

Muitos dirão que ele só corrigiu o que tinha feito de errado, mas mesmo assim há de se creditar a ele, pelo menos, a humildade do feito. A verdade é que tirando o Juan e colocando o Zé Roberto ele colocou o time todo no lugar. Kléber foi para a lateral (no meio não estava rendendo nada), D´Alessandro recuou um pouco (no ataque ele não é o mesmo cara) e Damião ganhou um parceiro.

O jogo mudou. Ficou parelho.

Damião empatou em jogada iniciada por D´Ale, que lançou Zé Roberto, que encontrou o centroavante que, na sua, fez o que sabe melhor.

O segundo gol foi emblemático, talvez um retrato do que era aquela partida para o grupo de jogadores. Andrezinho vinha há alguns minutos "se arrastando" em campo, por uma lesão no joelho. Não sei por que não havia saído ainda. A bola sobra na entrada da área e ele coloca, de chapa, com o pé direito, no canto de Victor. Não conseguiu nem correr para comemorar, tamanha a dor que sentia. Era a virada, mas não chegava: precisávamos de mais um gol.

E ele só veio com um pênalti, bem marcado aliás, de Victor em Zé Roberto. D´Alessandro não cobrou bem, mas aí estava o 3 a 1 que dava o título.

Infelizmente, em mais um lance infeliz do nosso goleiro, o Grêmio fez o 3 a 2, e a decisão foi para os pênaltis.

Três defesas do Renan (de vilão a herói) garantiram o 40º título gaúcho ao Inter.

Vamos ao Brasileirão!

Preciso ver um título brasileiro do meu time. O último foi no ano em que eu nasci.

Ei, aí está!!

Este ano nasce meu filho (minha esposa está grávida). Quem sabe não é um sinal?